Escola Da Fenix Negra Para Pessoas Superdotadas...

terça-feira, 24 de novembro de 2009

A Verdade - O Tesouro Dos Ceus...

- A Verdade

As pessoas veem tudo errado e nao seria a respeito da verdade que isso seria diferente, mas eu preciso que as pessoas saibam o quê é a Verdade, por isso eu tratarei sobre a Verdade aqui...

As pessoas acham que a Verdade doi, mas na Verdade ela nao doi nem um pouco...
A Verdade da a consciencia de que algo doi na pessoa se for o caso...

Imagine que voce tem uma espada atravessando seu corpo da barriga às costas, mas voce nao tem a minima consciencia disso...
Ao conhecer essa Verdade voce pode ter raiva, alguma aflicao e ate MUITA dor, mas a Verdade nao lhe causou nada disso...
Ela apenas lhe deu consciencia desse absurdo e consequentemente a possibilidade de acabar com esse problema imemsuravel...

Note que a pessoa cega pode causar problema para si, para as outras pessoas e aos dois ao mesmo tempo...
Note que a Verdade lhe tras o bem e nao o mal, afinal ela faz parte do bem...
Note que o conhecer a Verdade é vital em qualquer situacao e para voce poder visualizar isso imagine que um medico nao quer enchergar que uma pessoa tem um problema grave...
Ele nao querendo ver que a pessoa tem o problema ela nao verá tambem que é necessario tratar a pessoa de imediato consequentemente a pessoa morrerá...

Perceba que a Verdade nao está nem ai se alguem à conhece e nao ganha nada sendo conhecida nem desconhecida...
Ela tem personalidade e é auto-suficiente...
Porem voce se fode se nao à conhecer...
Como podemos vermos isso?...
A Verdade ja se personificou e foi à sua casa implorando para que voce a conheca?...
Foi o quê pensei...

Conhecer a Verdade faz bem...
... A Verdade é nossa amiga...

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- A Mentira

A Mentira é uma coisa MUITO perigosa...
Percebam que no esclarecimento sobre a Verdade tratamos de Mentira associada à falta da Verdade tambem, pois alem de voce nao echergar que está com uma espada atrvessando seu corpo voce acredita tambem que está tudo bem...
Fala da Verdade assossiada à Mentira...
Podemos termos entao...
- Mentira
- Falta Da Verdade
- Falta Da Verdade assossiada à Mentira
- Verdade
Qual é o problema da Mentira?...
MUITO siples, porem nada bom...
Se voce acredita em uma Mentira voce viverá essa Mentira ate ter consciencia de que ela é uma Mentira...
Se isso acontecer e nada garante isso...
Voce nao conhecer uma Verdade nao implica em voce viver uma Mentira, mas isso pode trazer maleficios...

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A Guerra E A Morte...

A guerra e a morte nao querem saberem se voce está sem comer nem sem beber...
A guerra e a morte nao querem saberem se voce está cansado...
A guerra e a morte nao querem saberem se voce tem familia...
A guerra e a morte nao querem saberem se voce está preparado...
A guerra e a morte nao querem saberem se voce está com medo...
Em uma guerra nao existe dois altos...
Em uma guerra nao existe parou...
Em uma guerra nao existe falta...
Em uma guerra nao existe covardia...
Em uma guerra nao existe juiz...
Em uma guerra nao existe recreio...
Porque em uma guerra vale tudo...
Porque em uma guerra ou voce está preparado para tudo ou voce está preparado para nada...

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Platao - A Alegoria Da Caverna

Sócrates – Imagine homens numa morada subterrânea, em forma de caverna, com uma entrada aberta à luz; esses homens estão aí desde a infância, de pernas e pescoços acorrentados, de modo que não podem mexer-se nem ver senão o que está diante deles, pois as correntes os impedem de voltar a cabeça; a luz chega-lhes de uma fogueira acesa numa colina que se ergue por detrás deles; entre o fogo e os prisioneiros passa uma estrada ascendente. Imagina que ao longo dessa estrada está construído um pequeno muro, semelhante às divisórias que os apresentadores de títeres armam diante de si e por cima das quais exibem as suas maravilhas.

Glauco – Estou vendo.

Sócrates – Imagina agora, ao longo desse pequeno muro, homens que transportam objetos de toda espécie, que os transpõem: estatuetas de homens e animais, de pedra, madeira e toda espécie de matéria; naturalmente, entre esses transportadores, uns falam e outros seguem em silêncio.

Glauco - Um quadro estranho e estranhos prisioneiros.

Sócrates - Assemelham-se a nós. E, para começar, achas que, numa tal condição, eles tenham alguma vez visto, de si mesmos e de seus companheiros, mais do que as sombras projetadas pelo fogo na parede da caverna que lhes fica defronte?

Glauco - Como, se são obrigados a ficar de cabeça imóvel durante toda a vida?

Sócrates - E com as coisas que desfilam? Não se passa o mesmo?

Glauco - Sem dúvida.

Sócrates - Portanto, se pudessem se comunicar uns com os outros, não achas que tomariam por objetos reais as sombras que veriam?

Glauco - É bem possível.

Sócrates - E se a parede do fundo da prisão provocasse eco sempre que um dos transportadores falasse, não julgariam ouvir a sombra que passasse diante deles?

Glauco - Sim, por Zeus!

Sócrates - Dessa forma, tais homens não atribuirão realidade senão às sombras dos objetos fabricados?

Glauco - Assim terá de ser.

Sócrates - Considera agora o que lhes acontecerá, naturalmente, se forem libertados das suas cadeias e curados da sua ilusao. Que se liberte um desses prisioneiros, que seja ele obrigado a endireitar-se imediatamente, a voltar o pescoço, a caminhar, a erguer os olhos para a luz: ao fazer todos estes movimentos sofrerá, e o deslumbramento impedi-lo-á de distinguir os objetos de que antes via as sombras. Que achas que responderá se alguém lhe vier dizer que não viu até então senão fantasmas, mas que agora, mais perto da realidade e voltado para objetos mais reais, vê com mais justeza? Se, enfim, mostrando-lhe cada uma das coisas que passam, o obrigar, à força de perguntas, a dizer o que é? Não achas que ficará embaraçado e que as sombras que via outrora lhe parecerão mais verdadeiras do que os objetos que lhe mostram agora?

Glauco - Muito mais verdadeiras.

Sócrates - E se o forçarem a fixar a luz, os seus olhos não ficarão magoados? Não desviará ele a vista para voltar às coisas que pode fitar e não acreditará que estas são realmente mais distintas do que as que se lhe mostram?

Glauco - Com toda a certeza.

Sócrates - E se o arrancarem à força da sua caverna, o obrigarem a subir a encosta rude e escarpada e não o largarem antes de o terem arrastado até a luz do Sol, não sofrerá vivamente e não se queixará de tais violências? E, quando tiver chegado à luz, poderá, com os olhos ofuscados pelo seu brilho, distinguir uma só das coisas que ora denominamos verdadeiras?

Glauco - Não o conseguirá, pelo menos de início.

Sócrates - Terá, creio, necessidade de se habituar a ver os objetos da região superior. Começará por distinguir mais facilmente as sombras; em seguida, as imagens dos homens e dos outros objetos que se refletem nas águas; por último, os próprios objetos. Depois disso, poderá, enfrentando a claridade dos astros e da Lua, contemplar mais facilmente, durante a noite, os corpos celestes e o próprio céu do que, durante o dia, o Sol e sua luz.

Glauco - Sem dúvida.

Sócrates - Por fim, suponho, será o sol, e não as suas imagens refletidas nas águas ou em qualquer outra coisa, mas o próprio Sol, no seu verdadeiro lugar, que poderá ver e contemplar tal qual é.

Glauco - Necessariamente.

Sócrates - Depois disso, poderá concluir, a respeito do Sol, que é ele que faz as estações e os anos, que governa tudo no mundo visível e que, de certa maneira, é a causa de tudo o que ele via com os seus companheiros, na caverna.

Glauco - É evidente que chegará a essa conclusão.

Sócrates - Ora, lembrando-se de sua primeira morada, da sabedoria que aí se professa e daqueles que foram seus companheiros de cativeiro, não achas que se alegrará com a mudança e lamentará os que lá ficaram?

Glauco - Sim, com certeza, Sócrates.

Sócrates - E se então distribuíssem honras e louvores, se tivessem recompensas para aquele que se apercebesse, com o olhar mais vivo, da passagem das sombras, que melhor se recordasse das que costumavam chegar em primeiro ou em último lugar, ou virem juntas, e que por isso era o mais hábil em adivinhar a sua aparição, e que provocasse a inveja daqueles que, entre os prisioneiros, são venerados e poderosos? Ou então, como o herói de Homero, não preferirá mil vezes ser um simples lavrador, e sofrer tudo no mundo, a voltar às antigas ilusões e viver como vivia?

Glauco - Sou de tua opinião. Preferirá sofrer tudo a ter de viver dessa maneira.

Sócrates - Imagina ainda que esse homem volta à caverna e vai sentar-se no seu antigo lugar: Não ficará com os olhos cegos pelas trevas ao se afastar bruscamente da luz do Sol?

Glauco - Por certo que sim.

Sócrates - E se tiver de entrar de novo em competição com os prisioneiros que não se libertaram de suas correntes, para julgar essas sombras, estando ainda sua vista confusa e antes que seus olhos se tenham recomposto, pois habituar-se à escuridão exigirá um tempo bastante longo, não fará que os outros se riam à sua custa e digam que, tendo ido lá acima, voltou com a vista estragada, pelo que não vale a pena tentar subir até lá? E se alguém tentar libertar e conduzir para o alto, esse alguém não o mataria, se pudesse fazê-lo?

Glauco - Sem nenhuma dúvida.

Sócrates - Agora, meu caro Glauco, é preciso aplicar, ponto por ponto, esta imagem ao que dissemos atrás e comparar o mundo que nos cerca com a vida da prisão na caverna, e a luz do fogo que a ilumina com a força do Sol. Quanto à subida à região superior e à contemplação dos seus objetos, se a considerares como a ascensão da alma para a mansão inteligível, não te enganarás quanto à minha idéia, visto que também tu desejas conhecê-la. Só Deus sabe se ela é verdadeira. Quanto a mim, a minha opinião é esta: no mundo inteligível, a idéia do bem é a última a ser apreendida, e com dificuldade, mas não se pode apreendê-la sem concluir que ela é a causa de tudo o que de reto e belo existe em todas as coisas; no mundo visível, ela engendrou a luz; no mundo inteligível, é ela que é soberana e dispensa a verdade e a inteligência; e é preciso vê-la para se comportar com sabedoria na vida particular e na vida pública.

Glauco - Concordo com a tua opinião, até onde posso compreendê-la